O professor necessita conhecer as tendências que influenciaram o ensino e a aprendizagem da arte ao longo da história, para assim entender a situação da arte-educação no contexto atual.
Barbosa (1989, p.14) afirma que a busca de propostas contemporâneas para tratar de questões relacionados com a arte-educação é fundamental para uma ação transformadora.
Ao analisar as tendências pedagógicas teremos condição de escolher qual a prática mais adequada para este novo milênio. Com o passar das décadas ainda é possível observar a mescla entre as tendências nas escolas brasileiras. A influência se encontra nas tradicionais escolanovista e tecnicista.
Na década de 1980, em Santa Catarina, os professores participaram de cursos de atualização e iniciou-se uma série de estudos que culminaram em 1986, com o documento da Proposta Curricular do Estado, que tendo como base o estudo das correntes pedagógicas, visava dar condições de elaborar seus próprios projetos político-pedagógicos.
Em 1996, foi realizada uma revisão da proposta curricular de 1986. A caminhada foi considerada produtiva e conscientizadora para os professores e desencadeou um senso crítico, levando-os a se perceberem como sujeitos ativos na transformação da sociedade.
São três as tendências: educação como redenção (se traduz pelas pedagogias liberais), educação como reprodução e educação como transformadora da sociedade (pelas pedagogias progressistas).
Assim sendo, temos duas derivantes: a conservadora e a progressista.
Pedagogia Liberal
- Tradicional
- Renovadora progressista
- Renovadora não-diretiva
- Tecnicista
Pedagogia Progressista
- Libertadora
- Libertária
- Crítico-social dos conteúdos
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