O íntimo, o privado e o público na arte contemporânea, com a artista visual, pesquisadora e professora francesa, Éliane Chiron. A palestra foi promovida pelos cursos de Artes Visuais, Especialização em Poéticas Visuais e Mestrado em Processos e Manifestações Culturais da Instituição.
Foram exibidos e analisados os vídeos As Nadadoras e High Moon.
Sobre a artista
Éliane Chiron é artista visual, professora Emérita na Universidade de Paris I, Panthéon-Sorbonne, e autora do livro L’énigme du visible. Desenvolve uma prática artística em estreita articulação com a pesquisa formal/técnica e reflexão teórica. Sua experiência abrange vídeo, fotografia e pintura, e suas pesquisas colocam foco na relação da prática artística com reflexão teórica, numa abordagem poética sobre o processo de criação e as mutações do olhar contemporâneo na cultura digital.
Fotos da palestra. |
- O artista não é a mesma pessoa na sua vida privada, não é o mesmo corpo.
- Na vida privada ela se sente vítima.
- Tem como costume matar seus personagens.
- Ela assume o contraste, ela entende que é possível fazer isso na arte.
- Permite dizer que na arte existe uma premonição e ao mesmo tempo em que estes conflitos vão se manifestar, implodir 3 anos depois, eles são manifestados de maneira camuflada no vídeo.
- Isto quer dizer que, a arte mostra o íntimo escondendo. E, a partir daí, nós podemos generalizar que a arte mostra o que esconde.
Daí, nós vamos perceber como o íntimo se difere da vida privada e da vida pública. Ela se refere à obra Cuide bem de você, uma exposição que ela montou na Bienal de Veneza em 2007.
- A artista pede para mais de cem mulheres que, em diferentes posições, respondessem cada uma a sua maneira no lugar dela. Ela expõe estas respostas na maior parte na forma de vídeos e de fotografias. Enquanto mulher ela não soube responder, mas sim como artista.
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